Este é um convite à reflexão sobre o que é importante para
sua vida e, também, serve como ajuda para superar o apetite por mais coisas, porque
é um caminho que pode ser muito destrutivo.
Os americanos Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus, The Minimalists, gravaram há cerca de um ano A Documentary about the Important
Things, traduzido para o português: ‘Um documentário sobre as coisas
importantes’, em que relatam a trajetória de sua jornada com palestras em
várias cidades, levando a mensagem de viver mais livre, com menos coisas.
É um vídeo que vale assistir, disponível no NETFLIX.
Excesso de coisas,
necessitam espaços maiores
Nos anos 50-60, tinha-se o suficiente em casa para atender
às necessidades da família – as construções eram espaçosas e confortáveis.
Já nos anos 70-80, houve o boom dos anúncios publicitários, incentivando as pessoas a terem
muito mais do que precisavam para o dia-a-dia. Foram criadas datas comemorativas
para cada mês: Natal, Ano Novo, Dia dos Namorados, Páscoa, Dia das Mães, Dia
dos Pais, Dia das Crianças, enfim, um bom pretexto para fazer compras, agradar
parentes e amigos e mostrar o status de pessoa bem-sucedida.
Espaços
menores, pedem menos coisas
A partir da virada do milênio, por conta do consumo extremo
de coisas, surge uma nova visão: quanto menos, melhor. As pessoas chegaram num ponto tão assustador de
aquisição de coisas, que passaram a viver em casas abarrotadas delas, sem
espaço para se sentirem confortáveis e o que é pior: fazendo dívidas em seus
cartões de crédito e desorganizando toda uma estrutura de vida; atrapalhando
seus relacionamentos e até a convivência em família.
Além disso, o consumo irracional também tem causado a
degradação do meio-ambiente, por causa das partículas de monóxido de dióxido de
carbono produzidas pelos combustíveis usados para gerar a economia consumista,
e lançadas na atmosfera.
A atual economia que vivenciamos e o desemprego assombrando
muita gente, fez com que o custo da moradia se elevasse bastante e muitos
precisaram mudar para residências bem menores. Tanto que já se veem arquitetos
projetando espaços a partir de 14m² - embora sejam interessantes, mais parece a
adaptação de uma casa num container...
Leia o texto Quanto menos coisas, mais felicidade!
E o que fazer com o
excesso de coisas?
Existem pessoas que, mesmo tendo muitas coisas, procuram
mais sentido em suas vidas e conseguem se desfazer dos objetos com facilidade –
acabam se acostumando com menos mobília, menos louça, menos roupa, menos
acessórios, menos aparelhos eletrodomésticos –mantêm somente o que
precisam.
No entanto, uma grande maioria sofre com o descarte de seus
pertences conquistados ao longo de uma vida. São lembranças, memórias, apegos
emocionais, necessidade de aparentar um nível social acima de sua real situação
bancária. Os bens materiais são sua razão de ser e de viver.
É importante que essas pessoas com dificuldade em se livrar
das coisas em excesso, com pouca ou nenhuma utilidade, ou até mesmo em desuso,
e que entulham suas casas, sejam compreendidas e tenham ajuda para lidar com o
desapego.
Elas precisam de tempo e de paciência dos que estão mais
próximos. O processo é lento e traz sofrimento, porque esses objetos
tornaram-se parte integrante de suas vidas, como que para preencher o vazio de
sua existência.
‘Seres humanos têm
forte apego pelas pessoas que estão cuidando delas e, algumas vezes, parece que
esse apego é redirecionado para objetos, como se eles fossem tão importantes
quanto pessoas.' Fragmento do vídeo A
Documentary about the Important Things.
A melhor mensagem que o vídeo dos Minimalists traz é a seguinte:
‘Imagine uma vida com
menos, uma vida de paixão, livre de armadilhas do mundo caótico ao seu redor, ter
uma vida consciente, uma vida mais simples! Ame as pessoas e use as coisas,
porque o oposto nunca dá certo. ” Joshua Field Millburn e Ryan Nicodemus
Atendemos pelo e-mail: suporte@desorganizacao.com.br ou pelo WhatsApp: 11 98997-6264
Yolanda Hollaender
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